Acessibilidade e inclusão na educação estão sendo discutidas no campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A atividade integra a formação continuada de gestores da rede pública de Sergipe, que vai até essa sexta-feira, dia 5, e reúne pesquisadores, educadores, gestores, estudantes e movimentos sociais.
O I Simpósio sobre Gestão Escolar e Educação Inclusiva na Educação Básica é parte da ação vinculada ao projeto formativo do Departamento de Teatro (DTE/UFS), mas abarca profissionais de outras áreas. Durante a abertura, houve a apresentação da aula espetáculo ‘O Menino do Avesso’, contando as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência desde a infância.
O coordenador do Simpósio, professor Carlos Ferreira (DTE/UFS), ressaltou a importância de projetos político-pedagógicos que foquem nesses desafios.
“A proposta desse simpósio é, de fato, reunir pesquisadores e artistas que trabalham com uma proposta anticapacitista, pensando práticas pedagógicas que possam ressignificar as dinâmicas dentro das escolas. E o que a gente vem identificando é que um ponto importante são os projetos político-pedagógicos. Nós precisamos revisitar esses documentos a fim de que isso possa, de fato, ter uma efervescência, garantindo uma atenção às pessoas com deficiência que utilizam daquele espaço”.
A vice-reitora da UFS, Silvana Bretas, abordou a importância da universidade e institutos federais no desempenho de projetos políticos pedagógicos que ajudem a melhorar a educação como um todo. “As instituições federais são pilares para que essa política possa realmente chegar a todos os espaços, a todos os sujeitos que delas são destinatários”.
Ascom UFS
